RADICALISMOS
Quando os caminhos se fazem no mundo dos radicalismos, apenas podemos esperar colher tempestades de ódio.
Esta imagem foi hoje captada na emissão da RTP3, numa reportagem sobre a manifestação que está a ter lugar junto à Embaixada de Israel em Lisboa, a propósito da prisão de cidadãos que davam corpo à flotilha humanitária que pretendia levar ajuda humanitária a Gaza.
A luta, no Ocidente Europeu, pelos direitos do Povo Palestiniano ultrapassou em muito esse mesmo povo:
- Por um lado, tornou-se imagem e material para a luta de algumas esquerdas contra o que ainda representam como um imperialismo americano e europeu;
- Por outro lado, ultrapassaram-se todos os limites racionais da contestação e luta, defendendo, de facto, os princípios radicais dos que pretendem arrasar o Estado de Israel.
E este último ponto é comprovado, entre muitas outras formas e momentos, pelo cartaz que vemos nesta imagem. E, quando chegamos a este ponto, já deixámos para trás muitos dos mais importantes princípios que definem a nossa civilização.
Defender o fim do Estado de Israel é, ao mesmo tempo, defender o terrorismo que o tem apregoado. E é, também, defender regimes onde muitos dos que na Europa lutam pela Palestina, nunca teriam lugar.
Isto é, muitas das lutas que a esquerda travou em defesa de Direitos Fundamentais, seriam totalmente negados nesses regimes e os seus membros punidos brutalmente.
Acho que tudo está virado ao contrário e vemos quem deveria ser a vanguarda a ir ao encontro da barbárie.
Defender o fim do Estado de Israel é, ao mesmo tempo, defender o terrorismo que o tem apregoado. E é, também, defender regimes onde muitos dos que na Europa lutam pela Palestina, nunca teriam lugar.
Isto é, muitas das lutas que a esquerda travou em defesa de Direitos Fundamentais, seriam totalmente negados nesses regimes e os seus membros punidos brutalmente.
Acho que tudo está virado ao contrário e vemos quem deveria ser a vanguarda a ir ao encontro da barbárie.